1. |
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Eflúvios da degradaçom!
Guia-me ao teu mar para que possa drenar as minhas dúvidas.
Verte a essência da imortalidade sobre o meu corpo corrompido.
Libaçom ímpia, sacrifício da salvaçom.
Dá-me força e perpetuarei os teus domínios.
Ceivarei o caos primigênio no teu nome
...E coa cegueira eterna, a redençom chegará como lume...
Agora caminho cara o templo da liberaçom porque já nom há duvidas nem medo.
Os meus pés ficam espidos e o sol imortal abraça a minha alma.
Espalhando as sementes da grande tribulaçom.
Fecho os meus olhos e fico abraiado pelo futuro das abominaçons.
Profundas laceraçons feitas pelas unhas da rameira milenária,
a consagraçom da carne pestilente.
E quando as portas abrem eu posso ver a tua luz nos túneis da escuridade.
Um bafo cósmico paraliza o ascenso vertiginoso.
Tremo ansioso como o vento que começa a soprar cheio de fúria
mentres carreja as verbas do derradeiro relapso.
Insígnias de perdiçom!
A escena da decadência está coberta por um halo cruórico.
O colapso foi determinado, os anjos jazem sobre a terra negra.
O coro de tronos foi profanado.
Nuvens transfiguradas sobre a minha cabeça,
a tormenta dança a melodía eterna coas cinzas.
O caos revelará o seu glorioso esplendor para tudos.
Antecipaçom da génese!
A ausência de um deus no todo adimensional.
Consagrado no tabuleiro da glória
eu abraço a proclamaçom.
Ninguém pode verme já, ninguém pode tocar-me.
Todas as sombras serám dissipadas
assim como a luz da TUA mão esquerda me arrodeia.
Mas eu existo, sou real.
Eu sou puro.
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2. |
Insígnias da Perdiçom
05:54
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Languidesço numha viagem errante.
Como troféu as cicatrizes causadas pela loita contra a existência inconsciente.
O véu negro cobre o horizonte.
Precoce abcisom da inocência.
Umha nojenta luz cintila diante de mim e a língua da serpe asoma entre as minhas feridas.
Caio fulminante aos teus pes. Genuflexom.
Berro mentres me erijo como mártir e ressoam os ecos da influência atávica das raízes petrificadas do inferno.
Ontogênese da decadência feita carne.
Meus olhos nunca viram sob os triângulos da luz.
Umha profunda incisom para começar a viagem na procura da eternidade.
Endejamais duvidei em provar o sangue dos mártires.
Precoce abcisom da inocência.
Perpetuado na pálida nudez namentres a minha alma viste o manto púrpura.
Dirijo a congregaçom dos óbitos do derradeiro éon.
A cada passo decáto-me de que a idade do esplendor divino chegou ao fim.
Um mundo cheio de templos pétreos desintegrou-se diante dos olhos.
Ecos das verbas apócrifas do libro da Morte, ditado por mim, assim como ordeno as constelaçons e disponho as sementes chtónicas ao teu redor. Faço girar a roda astral da perdiçom pra tua glória.
Achei a verdade na resposta lacónica do axioma que sentencia o fio da gadanha. Olha para o meu ato de adoraçom praxe da consonância panapocalíptica.
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